domingo, 22 de março de 2015

Uma análise histórica sobre a Astronomia – 3ª parte

Uma análise histórica sobre a Astronomia – a astronomia na Roma Antiga e na Idade Média – 3ª parte[1]
Olá! Em nosso terceiro texto da série “Uma análise histórica sobre a Astronomia” iremos conhecer melhor como a Astronomia se desenvolveu entre os séculos II d.C. até o despertar da Renascença, sem no entanto entrar na análise do Renascimento, o que será feito no 4º texto da nossa série. Porém, antes de começarmos a nos debruçar sobre o que foi proposto, retomemos sobre o que foi visto nos textos anteriores.
Se existe um período histórico mal compreendido, esse período é a Idade Média. Vamos ter a oportunidade nesse texto de entender um pouco melhor o que ocorreu entre os séculos V d.C. – XV d.C. [2]
 Até então...
Comecemos a nossa breve revisão do que foi visto com uma citação muito interessante. “No pensamento de Empédocles[3], física, mística e teologia formam uma unidade compacta. Para ele, são divinas as quatro ‘raízes’, ou seja, a água, o ar, a terra e o fogo: são as forças da Amizade e da Discórdia; Deus e o Esfero; as almas são demônios, almas que, como todo resto, são constituídas pelos elementos e pelas forças cósmicas” [4].
Foi a física aristotélica quem legitimou esse matrimônio, “casando” o campo da física com o campo místico, concretizando pela principal instituição da Idade Média, a Igreja cristã, como sendo todos veiculados e subordinados ao teocentrismo, como veremos a seguir. Vimos no texto anterior que a física desenvolvida por Aristóteles (384 – 322 a.C.) se constitui a partir da chamada teoria dos quatro elementos, criada por Empédocles, e trabalhada pelo preceptor de Aristóteles, Platão (424 – 347 a.C.).
Partindo da física aristotélica, na Natureza cada corpo ocupa um lugar específico, um espaço específico. “Cada elemento da natureza (Terra, Água, Ar e Fogo) possui um lugar natural na seguinte ordem: primeiro, abaixo de todos, a Terra, em cima dela, a Água, em cima, o Ar e em cima dele, o Fogo. O movimento ocorre sempre que o corpo busca o seu lugar”[5], consolidando a chamada Teoria do Lugar Natural. Exemplificando, quando pegamos um objeto sólido e o soltamos, o mesmo cai no chão porque é esse o seu lugar natural, já que o mesmo é feito de terra, e não de ar. E para justificar porque os corpos celestes não caem sobre a Terra, Aristóteles logo buscou explicar o seguinte: “apesar de não podermos ver, existem abobadas (círculos) de cristais transparentes que os impede de cair (...)” [6].
Frente ao que foi postulado, Aristóteles, bem como seus discípulos, acreditava que a Lua e os demais corpos celestes não apresentariam saliências, ângulos ou curvas por serem considerados perfeitos. E, ainda visando justificar porque a Lua não cairia, Aristóteles formulou a ideia de que as leis que regem a esfera celeste não seriam as mesmas que regem as forças presentes na Terra.  “Aristóteles sentenciou que o que valia para o céu não valeria para a Terra. Logo, os fenômenos se diferenciavam” [7].
Vale lembrar ainda que Aristóteles fundamentou a ideia de que a Terra estaria parada no espaço (geostatismo). E a explicação poderia ser comprovada por fenômenos e fatos do cotidiano. “Caso ela (aTerra) se movesse, as nuvens, os pássaros no ar ou os objetos em queda livre seriam deixados para trás”[8]. Por fim, Aristóteles consolidou o modelo geocêntrico (Geo/cêntrico – Terra no centro).  E antes que você considere Aristóteles um tolo completo, leia essas considerações feitas por João Régis: “Você quer coisa mais evidente do que a constatação que fazemos cotidianamente de que a Terra está parada? Olhe a seu redor. Você vê o chão se mover? Aristóteles pretendia, inclusive, fazer uma demonstração experimental dessa ideia. Dizia que se a Terra estivesse se movendo, uma pessoa não cairia no mesmo lugar depois de dar um salto para o alto, pois a Terra teria se movido sob seus pés enquanto estivesse no ar. Quer coisa mais evidente do que a constatação de que a Terra é plana? Ou de que é o Sol que se move ao nosso redor enquanto permanecemos imóveis? Não é essa a nossa experiência diária? Vemos, imóveis, o Sol nascer em um canto do céu e morrer em outro depois de tê-lo atravessado sobre nossas cabeças” [9]
O interessante da análise aristotélica é a constante retomada da ideia de que o movimento inicial dos eventos celestiais que verificamos partia de uma ação divina, o chamado Primeiro Motor Imóvel. “O movimento da última esfera é determinado pelo primeiro (Deus), que é a esfera das estrelas fixas. Esse movimento é transmitido por atrito às esferas contíguas, até a Lua, na última esfera interna” [10].
A figura de Ptolomeu
Cláudio Ptolomeu (90 – 160 d.C.) foi um importante astrônomo, geógrafo e matemático. Nascido em Alexandria, no Egito, cidade formada a partir da invasão macedônica sobre as áreas ao redor do mar Mediterrâneo, Ptolomeu sintetizou muito bem a atmosfera do período. Alexandria exalava cultura, era um centro cultural e intelectual por excelência[11]!  Além disso, Ptolomeu deixou muito claro a ideia de que no período em que realizou as suas pesquisas a diferença entre astronomia e astrologia era algo sutil, inexistente, para ser mais exato. Havia uma mescla constante entre ciência e misticismo, astronomia e astrologia.
Considerado um pensador grego, Ptolomeu, na verdade, viveu em terras que estavam sob o domínio romano, consequência de um processo expansionista iniciado no século III a.C. Roma controlava todas as regiões ao redor do mar Mediterrâneo, definindo-o inclusive como mare nostrum (nosso mar). Foi Ptolomeu o primeiro a formular o sistema planetário geocêntrico. Na primeira versão do seu modelo, admitia que quanto mais distantes estivessem os astros da Terra, mais tempo levariam para dar uma volta em torno dela. E visando sanar o problema que aparecia quando se constatava que alguns corpos celestes parecem ter a sua trajetória freada em determinados momentos, Ptolomeu propôs a teoria das semiórbitas, chamadas de epiciclos, retomando uma ideia trabalhada por Hiparco[12]. Em resumo, epiciclos seriam pequenos círculos formados por um astro ao redor de um ponto imaginário, descrevendo, a partir desse novo ponto, outro círculo.
A ideia dos epiciclos[13].
“De acordo com esse sistema, cada planeta se move num círculo pequeno (epiciclo), cujo centro se move ao redor da Terra, a qual é estacionária e está no centro do Universo. Como Mercúrio e Vênus são vistos sempre perto do Sol, Ptolomeu colocou o centro de seus epiciclos sobre uma linha entre a Terra e o Sol, com o centro dos epiciclos movendo-se ao redor da Terra, num ciclo condutor (deferente)” [14].
O Universo ptolomaico![15]
 
Fato é que o triunfo ptolomaico, pelo menos para o período, esteve associado a ideia de que o pensador de Alexandria utilizou os princípios e dogmas daquele que era definido como o maior nome até então, Aristóteles (justificando assim a nossa análise do mesmo antes de falarmos de Ptolomeu). Partindo das observações aristotélicas, Ptolomeu desenvolveu um sistema geométrico-numérico, partindo também das observações feitas pelos mesopotâmicos, para descrever os movimentos celestes. E Ptolomeu só conseguiu ter acesso a tal gama de informações porque era em Alexandria que se reuniam obras e escritos vindos do Oriente e de outras partes do mundo conhecido até então.
“Na construção de seu sistema, Ptolomeu deu continuidade aos primeiros modelos astronômicos propostos por filósofos gregos, dentre esses Tales de Mileto, Anaximandro e Aristarco. A maioria desses modelos tinha em comum o geocentrismo. Os gregos imaginavam a Terra imóvel no centro da esfera celeste (Universo). Geralmente esses modelos eram difíceis de ser compreendidos pelos leigos porque as explicações afirmavam que o funcionamento do universo era composto por esferas concêntricas (possuíam centro comum) e transparentes. O modelo de Aristarco[16] foi o único que fugia ao geocentrismo e propunha um funcionamento diferente do universo. Suas ideias caminham na direção do modelo heliocêntrico”[17].
O que Cláudio Ptolomeu fizera foi sistematizar em um único sistema todo o conhecimento astronômico que havia sido formulado até então. E, diante disso, obviamente retomou algumas ideias presentes no período. Entre elas estão a de que a Terra estaria imóvel no centro do universo e de que a mesma estaria envolvida por muitas esferas transparentes.
Como vimos, Ptolomeu também explicou que os movimentos dos astros se devia à esfera correspondente. E que tais esferas estariam organizadas, como já vimos, a partir da Terra no centro, seguindo a ordem: esfera da Lua, de Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno, vindo logo em seguida a esfera das estrelas fixas. “Nesse sistema todos os movimentos aparentes (vistos da Terra) eram explicados com base em círculos, esferas e movimentos uniformes sem necessidade de nenhuma comprovação prática” [18].
A ideia do círculo como a expressão máxima da perfeição (redundante isso!) encontrou campo por toda a História Antiga, bem como nos períodos vindouros. O desenho feito por Leonardo da Vinci (1452 - 1519), chamado Homem Virtuviano, é uma clara alusão às ideias do arquiteto romano, Vitruvius Pollio (século I d.C.), um dos homens da Antiguidade Clássica que mais buscou estruturar suas ideias a partir das relações de simetria e perfeição. Para Vitruvius o círculo guardava essas duas qualidades.
“Homem Vitruviano”, de Leonardo da Vinci[19].   

Sendo assim, concluímos que, partindo das observações de Ptolomeu, o funcionamento do universo poderia ser explicado a partir de dois princípios básicos. Seriam eles: a esfericidade dos céus e da Terra, o chamado geocentrismo, e o geostatismo, teoria que defendia a ideia de que a Terra permanecia imóvel. Ptolomeu também se utilizou da ideia de que os corpos celestes seriam formados por uma substância desconhecida, o chamado éter.
A grande obra de Ptolomeu foi o famoso “Almagesto”, que significa “a grande coleção”, ou grande síntese. Essa obra era composta por treze volumes, sendo conhecida no Ocidente a partir de uma versão em árabe.
Ptolomeu criou uma eficiente explicação para o movimento retrógrado dos planetas no modelo geocêntrico[20].
 A maior parte dos trabalhos ptolomaicos estava associada ao campo da geografia, inclusive com a confecção de mapas[21] [22]. Reconstruções de mapas com as observações de Ptolomeu.
 

























A Astronomia na Idade Média
Criou-se e popularizou-se nos mais diversos meios de divulgação a ideia de que a Idade Média foi um período marcado pela ignorância, pela obscuridade, o abandono do uso da razão e outras coisas do tipo. Tanto que a Idade Média recebeu o sugestivo termo de “Era das Trevas”. Curioso é pensarmos que o Renascimento começou a se desenvolver justamente na Idade Média, estando ligado às indagações que o homem medieval fazia acerca das coisas do mundo. Portanto, a definição de Idade Média, se adotada de forma literal, cai em erros consideráveis.
É fato que o desenvolvimento científico durante o período medieval esteve nas mãos do que determinava as teorias religiosas. “Durante a Idade Média a Igreja Católica foi gradativamente construindo a autoridade intelectual fundamentada na teologia. Essa autoridade dominou quase toda a Europa durante séculos” [23]. Consequência disso foi o fato de que “a relação entre ciência e técnica praticamente inexistiu. Não havia aplicação prática para o saber científico” [24]. Daí, o cometer erros, a prática de se formular teorias que beiram o absurdo se torna mais fáceis de ocorrer.
Posto isso, antes de começarmos a analisarmos o desenvolvimento da Astronomia nesse período, façamos uma distinção. Iremos falar de Astronomia Medieval dividindo a mesma em dois momentos: antes (que será tratado nesse texto) e durante a Renascença, entendendo o Renascimento como um movimento profundamente e cronologicamente ligado à Idade Média. Vamos começar
O Teocentrismo fundamentando a Astronomia.
A sociedade feudal tinha como uma das principais características a cultura teocêntrica, ou seja, “todo o poder político girava em torno da autoridade religiosa, da fé” [25]. Assim, o clero possuía um enorme poder. Dentro dos feudos era muito comum a presença de pequenas capelas e os membros do clero tinham trânsito livre por essas regiões (nos feudos mais ricos existiam grandes construções religiosas). Só para se ter uma ideia, o historiador brasileiro Hilário Franco Júnior faz a análise de que a Igreja era quem mais possuía terras em uma sociedade que vivia a partir da atividade agrária.
Sendo assim, o principal nome científico no campo da Astronomia antes da Renascença foi um clérigo do século XII: Tomás de Aquino (1225 – 1274). O frade da Ordem dos Pregadores (dominicano) nasceu na península Itálica, em Roccasecca, tendo desenvolvido extenso trabalho nos campos da teologia e da filosofia, partindo das análises feitas por Aristóteles, se referindo inclusive ao grego como “o Filósofo”.
O grande legado de Tomás de Aquino foi a promoção de uma simbiose entre a ciência grega e a fé católica, confirmando o que a pouco afirmamos. Conciliou a razão natural com a teologia especulativa, ajudando a fazer permanecer as ideias geocêntricas e geostáticas pelos séculos seguintes.
Tomás de Aquino. A simbiose entre a concepção aristotélica do Universo e as afirmações encontradas em documentos sagrados (Antigo Testamento) foi definida como filosofia escolástica[26].

No entanto, além de Tomás de Aquino, há outras observações sobre a Astronomia no decorrer da Idade Média, todas elas diretamente influenciadas pelas ideias aristotélicas e ptolomaicas. As maiores contribuições para o desenvolvimento da ciência como Astronomia, no entanto, não vieram dos povos da Europa, nem daqueles que viveram nos séculos anteriores à Era Cristã. Vieram do Oriente. Árabes e chineses carregam conhecimento considerável sobre os fenômenos celestes. E, através dos contatos mais frequentes entre esses povos e os europeus a partir da Baixa Idade Média (XII – XV), a Europa começou a assistir um insistente movimento de se repensar a ciência a partir de outros vieses. É nesse contexto que vemos emergir Giordano Bruno, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Johannes Kepler. Mas esses pensadores serão tema para o nosso próximo texto. Aguarde!
Para você ter uma ideia de como as observações realizadas pelos povos orientais eram muito mais complexas do que as verificadas na Europa Medieval, leia essa narrativa: “Em 1504, os astrônomos chineses saudaram a aparição de uma nova estrela no Céu, tão brilhante que era visível à luz do dia. Ela desapareceu alguns meses depois. Sem saber, haviam observado uma explosão ocorrida milhares de anos antes. Essas estrelas que explodem são chamadas de supernovas”[27].  
Uma supernova[28].




[1] RAMOS, Pedro Henrique Maloso.
[2] Imagem extraída do sítio http://www.historytoday.com/alan-b-cobban/student-power-middle-ages
[3] Empédocles (490 – 430 a.C.) foi um filósofo e pensador grego anterior ao desenvolvido da filosofia socrática (por isso definido como pré-socrático). Cidadão da cidade Agrigento, localizada na região da Sicília, a chamada Magna Grécia, ficou conhecido por ser o criador da teoria cosmogênica dos quatro elementos clássicos que influenciou o pensamento ocidental de uma forma ou de outra, até quase meados do século 18. Tal teoria foi trabalhada em nosso texto anterior dessa série, mas façamos aqui uma breve revisão. 
Segundo Empédocles, fogo, ar, água e terra, os ditos quatro elementos, fazem toda estrutura do mundo. Os chamou de raízes, sendo que o termo elemento só foi utilizado por Platão. Ainda segundo Empédocles, tais elementos se encontram combinados em proporções diferentes, sendo os mesmos indestrutíveis e imutáveis. o que caracterizaria a presença de estruturas diferentes. Seria no processo de agregação e segregação dos elementos que resultariam os processos de crescimento, aumento ou diminuição das estruturas presentes em nosso planeta. Tais raízes seriam, segundo as palavras de Empédocles, “raízes de todas as coisas”. “Nada de novo vem ou pode vir a ser, a única mudança que pode ocorrer é uma mudança na justaposição de elemento com elemento. Essa teoria dos quatro elementos tornou-se o padrão dogma nos dois mil anos seguintes” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Emp%C3%A9docles).
[4] REALE & ANTISERI, volume 1, 1990: 61 – 62 in Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 110.
[5] Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 110.
[6] Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 111.
[7] http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/03/uma-analise-historica-sobre-astronomia.html
[8] Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 111.
[9] Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 96.
[10] Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 111.
[11] Para uma melhor compreensão sobre a importância da cidade de Alexandria para o período, vide http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/01/arquimedes-de-siracusa-2-parte.html
[12] Para conhecer quem foi Hiparco, leia http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/03/uma-analise-historica-sobre-astronomia.html
[13] Imagem extraída do sítio http://pt.wikipedia.org/wiki/Epiciclo#/media/File:Ptolemaic_elements.svg
[14] http://www.fis.unb.br/observatorio/notasdeaula/aula2.pdf
[15] Imagem extraída do sítio http://www.fis.unb.br/observatorio/notasdeaula/aula2.pdf
[16] Trabalhado por nós no texto http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/03/uma-analise-historica-sobre-astronomia.html
[17] Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 109. Adaptado.
[18] Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. pp. 109 -110.
[19] Imagem extraída do sítio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitr%C3%BAvio#/media/File:Da_Vinci_Vitruve_Luc_Viatour.jpg
[20] Imagem extraída do sítio http://pt.wikipedia.org/wiki/Ptolemeu
[21] Imagem extraída do sítio http://espacoastrologico.org/o-tetrabiblos-de-ptolomeu/
[22] Imagem extraída do sítio http://pt.wikipedia.org/wiki/Ptolemeu#/media/File:PtolemyWorldMap.jpg
[23] Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 108.
[24] Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 107.
[25] PAZZINATO, A L.; SENISE, M. H. V. - História Moderna e Contemporânea. 6a. Edição. - São Paulo: Editora Ática, 1997. p. 8.
[26] Imagem extraída do sítio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino#/media/File:Filippino_Lippi,_Carafa_Chapel,_Triumph_of_St_Thomas_Aquinas_over_the_Heretics_07.jpg
[27] A Criação do Mundo – mitos e lendas RAGACHE, Claude-Catherine. Marcel Laverdet (ilustrações); Tradução de Ana Maria Machado. São Paulo: Ática, 1994. p. 44.
[28] Imagem extraída do sítio http://blogs.scientificamerican.com/observations/2013/02/19/fermi-satellite-tracks-cosmic-ray-origins-back-to-supernova-remnants/

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