Uma análise histórica sobre a astronomia – 2ª parte[1]
A astronomia na Grécia Antiga
No primeiro texto dessa
série analisamos como a astronomia esteve presente naquilo que se convencionou
chamar de pré-História, bem como na Mesopotâmia e Egito Antigo, consideradas as
primeiras civilizações a surgir[2].
No segundo texto dessa
série analisaremos a astronomia dentro da Grécia Antiga, bem como conheceremos
importantes pensadores gregos que abriram campo para o desenvolvimento da
astronomia. Para tanto, nos ambientaremos com a Grécia Antiga no momento em que
emergem as primeiras referências astronômicas nessa civilização. Vamos começar
A filosofia como vetor para o despertar da Astronomia
O surgimento da filosofia
na Grécia Antiga foi fator fundamental para o desenvolvimento da astronomia.
Não que antes os gregos não olhassem com admiração para o espaço sideral. Ao
contrário. Basta lembrarmos que a principal divindade da Grécia Antiga,
presente em todas as cidades-Estado gregas, era uma personagem mitológica
profundamente atrelada aos eventos e fatos astronômicos, seja de forma direta
ou indireta. Estamos falando de Zeus.
Zeus. Considerado como a divindade suprema da Grécia Antiga,
chamado de “pai dos deuses e dos homens”, simbolizava o universo da razão. Após
destronar seu pai, o titã Cronos, do poder, transformou-se então no novo senhor
supremo do cosmo, que governava da morada dos deuses, no cume do Monte Olimpo. Era
comum Zeus assumir a forma de animais, ou de nuvem, chuva etc[3].
Também tivemos no período anterior ao que definimos como àquele
que viu o nascer da filosofia a figura de um importante e genial pensador.
Vivendo em uma região que tinha como característica a possibilidade de contato
entre as culturas do Mediterrâneo, fortemente influenciada pelas culturas
orientais, entre elas a dos povos formadores da Mesopotâmia, Tales, da cidade de
Mileto, por isso chamado Tales de Mileto (624 – 546 a.C.), buscou elaborar as
primeiras teorias acerca do que seria a Terra, bem como tudo o que a cercava. A
Jônia (hoje atual Turquia) era uma das regiões da Grécia Antiga a ver aparecer
os estudos matemáticos com um fôlego e importância respeitáveis. Mais uma vez,
influenciados pelos povos orientais.
No
entanto, até o século VII a.C., os gregos explicavam os acontecimentos a partir
de mitos. Tudo o que os cercava possuía um embasamento mitológico. Assim, o
trabalho do genial Tales de Mileto pouco adentrou no campo que buscava
desvencilhar-se da visão mitológica para a compreensão do que realmente seria a
astronomia. Foi durante o século VI a.C. que essa situação começou a mudar. Os
gregos passaram a ver “as relações humanas de forma mais realista e reflexiva”[6].
Essa forma de pensar auxiliou muito no desenvolvimento daquilo que
posteriormente foi chamado de filosofia na Grécia Antiga. No entanto, o grande
passo foi dado no século VI a.C., através dos sofistas.
Os
sofistas não formaram nenhuma escola filosófica, mas partiram de uma orientação
geral. Os mais importantes princípios para os sofistas eram os seguintes: o
conhecimento deve se concentrar nos problemas do homem, partir das questões
humanas. Nesse ponto é muito importante enfatizar o trabalho do sofista
Protágoras de Abdera, que assim disse: “o homem é a medida de todas as coisas”;
partiram da ideia de relativizar as noções do que é bom, justo, moral, verdade,
e para isso se utilizavam da retórica, que nada mais é do que arte de se
expressar de forma convincente, apresentando argumentos concretos e plausíveis.
Viviam como “professores”, divulgando aquilo que poderíamos chamar de sofismo.
Protágoras
de Abdera (480 – 411 a.C.)[7].
Pitágoras (571? – 490 a.C.?), famoso matemático grego,
viveu esse período de maneira bastante intensa, esse momento de passagem tão
importante para o desenvolvimento da humanidade. Cabe dizer, no entanto, que
pouco se tem de concreto sobre a vida desse importante pensador. Nascido nas
regiões da Ásia Menor, em Samos, novamente retomando a importância dos povos
orientais, em especial os árabes, para o despertar da razão, Pitágoras se lançou a divulgar ideias, no
mínimo, muito inovadoras para o período. Com 18 anos de idade, Pitágoras já conhecia e dominava muitos
conhecimentos matemáticos e filosóficos da época. Através dos estudos
astronômicos, “afirmava que o planeta Terra esférico e suspenso no Espaço
(ideia pouco conhecida na época)” [8]. Começou
a dar o embasamento para o que seria chamado de teoria geocêntrica, defendendo
a ideia de que o Sol e a Lua, bem como os planetas, giravam ao redor da Terra.
Foi direta e profundamente influenciado por Tales de Mileto.
Tales de Mileto, famoso pelos avanços conseguidos no
campo da matemática[9].
Outro pensador pré-socrático que se debruçou sobre
as questões que envolviam a análise do universo foi Filolau de Crotona (470 –
385 a.C.). Vivendo já no século V a.C., momento de considerável efervescência
cultural e científica grega[10],
Filolau teria exposto em texto escrito a doutrina pitagórica, doutrina essa que influenciou outros
pensadores, como Platão (427 – 347 a.C.).
“Pelo
que se sabe, Filolau foi o primeiro pensador a atribuir movimento à Terra. Ele
propôs um sistema no qual a Terra girava em torno de um fogo central, que não
era o Sol e que não podia
ser visto porque ficava sempre do lado oposto ao lado habitado da Terra. O fogo
era considerado pelos pitagóricos o elemento mais puro. Entre o fogo central e
a Terra existia um outro planeta, invisível, que Filolau chamou de antiterra.
Os nove corpos celestes[11] e a antiterra, como décimo corpo
celeste, se movia em órbitas circulares em torno do fogo central”[12].
Graças
a essas primeiras sementes plantadas pelos sofistas, bem como por pensadores
como Tales de Mileto, Pitágoras, entre outros, durante o século V a.C. a Grécia
Antiga viu surgir grandes pensadores, que acabaram se tornando os maiores
filósofos dessa civilização, sendo tão importantes que até os dias de hoje
utilizamos os mesmos no pensamento racionalista. E alguns desses homens
passaram a estudar com mais ênfase o espaço! O Universo!
Não
que esse despertar da razão não tenha causado problemas aos que iniciavam a
possibilidade de se pensar o mundo, o universo a sua volta de outra maneira.
Sócrates (470 – 399 a.C.), por exemplo, foi condenado a se matar tomando
cicuta, justamente pelas ideias que começa a divulgar. Foi um grande
questionador, partindo da ideia de que somente a curiosidade (o questionar)
leva ao conhecimento. Era assim que Sócrates enxergava as suas ações, partindo
de um conhecimento e investigação permanentes. Ou seja, não bastava apenas
crer. A lógica começava a se alterar, de certa forma, mesmo que de maneira
muito amadora. Agora, era necessário conhecer, entender.
Sócrates
sendo obrigado a tomar cicuta[15].
O filósofo “nada escreveu, mas transmitiu os ensinamentos aos seus discípulos.
Acusado de corromper a juventude e renegar os deuses, foi julgado e condenado à
morte. Platão transcreveu a defesa de Sócrates diante do tribunal, criando mais
um clássico da filosofia grega” [16].
Aristóteles e
outros pensadores gregos frente às descobertas no campo da Astronomia.
O
século V a.C., como falamos anteriormente, foi um divisor de águas na Grécia
Antiga. Muitos avanços ocorreram. E tal situação não foi diferente para os
pensadores que se propunham a entender os eventos ligados à astronomia. Enormes
esforços ocorreram para conhecer o Cosmos.
Platão,
considerado o melhor “aluno” de Sócrates, escreveu e fundou uma escola fixa, a
Escola de Atenas, local que recebeu pensadores de toda a civilização grega,
entre eles Aristóteles. Para Platão existiam noções e ideias perfeitas que
dirigiam todas as coisas do universo. E essas ideias não poderiam ser atingidas
para a maioria dos homens, mas deveriam ser buscadas incessantemente pelos
filósofos. Para Platão, a figura perfeita que representaria o universo seria o
círculo. E vimos que essa figura geométrica já havia despertado o interesse e a
curiosidade de babilônios e egípcios quando esses iniciaram os estudos
astronômicos.
Mas
talvez um dos maiores e mais significativos ganhos ocorridos no período foi o
fato de que os pensadores gregos começaram a pensar na Astronomia sem a
interferência da mitologia e dos ditames religiosos. Os gregos também começavam
a enxergar cada vez mais o universo formado por inúmeras esferas (cascas esféricas,
lembrando, de certa forma, uma cebola cortada ao meio[17]).
A casca mais externa continha as estrelas, como havia mostrado Filolau. Havia a
ideia do universo como algo finito, onde não existia nada além da esfera das
estrelas.
Aluno
da Escola de Atenas (um dos melhores, por sinal), Aristóteles (384 – 322 a.C.)
também buscou pensar sobre o Cosmos.
Aliás, o trabalho aristotélico é vasto, abrangendo as mais diversas
áreas do conhecimento: lógica, política, estética, ciências naturais e, lógico,
filosofia. Aristóteles, com base nas observações que fez da natureza, partiu da
ideia de que a natureza estava em constante movimento, alternando entre destruição
e transformação. Para Aristóteles tudo partiu do plano concreto, do material –
pensamento contrário ao de Platão, que partia do abstrato para explicar as
coisas. Defendeu a ideia do modelo geocêntrico, onde a Terra estava no centro,
e os corpos celestes giravam ao seu redor. E lançou um dos princípios que
Galileu Galilei (1564 – 1642) demonstrou, lá no século XVI, estar errado: a
ideia de que a queda de um corpo mais pesado será mais rápida do que a de um
corpo mais leve[18].
Mesmo
discordando de Platão quanto ao campo das abstrações, Aristóteles desenvolveu
uma teoria que demonstrava enorme influência das ideias platônicas sobre a sua
maneira de enxergar as coisas. Trata-se da teoria do Éter.
Para
o pensador, o éter era o elemento sutil e leve que compunha o céu, chamado de
mundo supralunar, do qual eram feitas as estrelas. Portanto, o mundo supralunar
seriam as esferas com os planetas. O éter seria a quintessência,
diferenciando-se dos outros quatro elementos conhecidos (a saber, terra, água,
ar e fogo), cujos movimentos seriam retilíneos. O éter preencheria todo o
espaço vazio existente no universo. Essa diferença entre os dois mundos faria
com que Aristóteles fosse além em suas proposições. Partindo do que constatara,
Aristóteles sentenciou que o que valia para o céu não valeria para a Terra.
Logo, os fenômenos se diferenciavam.
Representação
do modelo geocêntrico[19].
Antes
de partirmos para a análise de outros importantes “astrônomos” gregos, vamos analisar
outro princípio aristotélico, no mínimo curioso. Buscando explicar porque as
coisas eram atraídas para o chão, Aristóteles formulou o que seria a teoria do
lugar natural. O raciocínio era simples: por que uma pedra cai quando solta do
alto? Simples! Porque seu lugar natural é no chão. Obviamente que Aristóteles
estava buscando compreender uma força física que só muitos séculos depois seria
descoberta: a gravidade! A seu tempo, foi a explicação que encontrou. E,
talvez, não tivesse consciência de quão importante é essa força nos fenômenos
astronômicos!
Para
além, e conjuntamente com Aristóteles, existiram outros geniais pensadores,
alguns que formularam teorias que só se provariam corretas muitos anos depois
(em alguns casos, mais de 1500 anos após).
Um
desses gênios gregos foi Aristarco de Samos (310 – 230 a.C.). Foi o primeiro a
formular um modelo heliocêntrico para o universo (!), onde o Sol passava a
ocupar o centro, sendo rodeado pela Terra, Lua e outros corpos celestes.
Simplesmente genial!
Profundamente ligado à matemática, confirmando a importância dessa
ciência para os mais diversos estudos, também se tornou célebre por sua
tentativa pioneira em determinar os tamanhos e as distâncias da Terra até o Sol
e a Lua. Não à toa, é chamado de Copérnico da época[20].
Seu papel para a astronomia é tão notável que uma das crateras da Lua recebeu o
seu nome. Uma justa homenagem!
“Suas conclusões sobre a
organização do Sistema Solar, mesmo que simples, são admiradas até hoje pela
coerência que apresentam. (...) Afirmou que os movimentos de todos os corpos celestes
poderiam ser mais facilmente descritos caso se admitisse que todos os planetas,
incluindo a Terra, giravam em torno do Sol. Esse modelo heliocêntrico do
universo foi, no entanto, considerado ousado demais e seu autor chegou a ser
acusado de insulto religioso. Mesmo assim, a reação contra ele não chegou a ser
tão agressiva quanto a que atemorizaria, quase 2000 anos mais tarde, Copérnico,
Kepler e Galileu” [21].
Interessante, não é mesmo?
A cratera Aristarco[22].
Aristarco procurou determinar a distância da Terra a Lua a partir da relação da
distância da Terra ao Sol, “considerando o triângulo formado por esses três corpos
celestes no início do quarto crescente”[23].
Lamentavelmente, parte dos escritos de Aristarco se perdeu, e caso não
fosse outro pensador grego, Arquimedes de Siracusa (287 - 212 a.C.)[24],
pouco do que elaborou o pensador de Samos teria chegado até nós.
Outro
pensador, contemporâneo a Aristarco foi o genial Erastóstenes de Cirene (276 –
194 a.C.). Assim como os demais pensadores da Grécia Antiga atuou nos mais diversos
campos do conhecimento. Da gramática à astronomia, ficou conhecido por suas geniais
invenções. Basta lembrarmos que chegou a medir o raio e o volume do planeta Terra.
O pensador grego “sabia
que no vigésimo primeiro dia de junho aconteceria o Solstício de verão[25] na cidade de Siena, e precisamente ao
meio dia o Sol brilharia direto dentro de um poço em Siena, e iluminaria seu fundo sem que
nenhuma sombra se projetasse em suas paredes. Porém, em Alexandria, exatamente
na mesma hora, haveria sombras sendo projetadas.
Partindo disso, para calcular a circunferência da Terra utilizou a seguinte
relação trigonométrica:
(S/C)= (θ/ 2pi), onde:
S é a distância entre
Siena e Alexandria;
θ é o ângulo formado das
cidades de Siena e Alexandria;
C é a circunferência da
Terra;
Ou seja, a razão entre a
distância das cidades (S) e a circunferência da Terra (C) é igual à razão do
ângulo formado pelas cidades e o ângulo total da circunferência da Terra.
A distância entre as
cidades foi obtida multiplicando o número de passos dados de Siena até
Alexandria, o comprimento de cada passo tem, supostamente, o mesmo tamanho. A
informação que temos é que a distância encontrada é de 5000 estádios”[26].
No século
XIX foi reconstruído o mapa do mundo feito por Eratóstenes. A geografia foi uma
das principais áreas de atuação do pensador grego[27].
Encerramos a nossa viagem astronômica pela Grécia
Antiga com outro genial pensador. Hiparco (190 – 120 a.C.), astrônomo grego, já
vivia em uma sociedade grega muito diferente daquela onde viveram Sócrates,
Platão e Aristóteles. Era a Grécia do período Helenístico, sendo conhecida pela decadência das cidades-Estado e
o domínio da Macedônia e, posteriormente, de Roma sobre os gregos.
No
período, a influência macedônica sobre a Grécia Antiga era enorme. O período Helenístico
também ficou muito conhecido por sua cultura. Os contatos e relações da cultura
grega com os diversos povos do Oriente produziram uma rica e produtiva união
cultural que denominamos cultura helenística. O farol de Alexandria e a Vênus
de Milo são exemplos das preciosidades construídas no período. A matemática
também se desenvolveu muito durante o helenismo, com as contribuições de importantes
historiadores, entre eles Arquimedes, citado há pouco. Hiparco foi resultado
desse processo.
A
Vênus de Milo, uma das esculturas do período Helenístico[28].
Hiparco
foi o criador do astrolábio, usado para medir as alturas dos astros a partir da
linha do horizonte. O equipamento foi tão importante para o desenvolvimento do
campo da astronomia, que basta lembrarmos que o navegante genovês, Cristóvão
Colombo (1451 – 1506), usou o equipamento para chegar ao Novo Mundo em 1492.
No
famoso filme “1492 – A conquista do Paraíso”, vemos Colombo usando um astrolábio
para se orientar.
[1] RAMOS, Pedro Henrique Maloso.
[2] http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/02/uma-analise-historica-sobre-astronomia.html
[3] Imagem extraída do sítio http://www.giantbomb.com/zeus/3005-1101/images/
[4] Imagem extraída do sítio http://www.iep.utm.edu/thales/
[6] MORAES, J. G. V. Caminhos das
Civilizações – São Paulo: Atual, 1993. p.
65
[7] Imagem extraída do sítio http://aletheiamuip.com/2012/02/01/protagoras-ya-no-cree-en-los-dioses/protagoras-de-abdera/
[8] http://www.suapesquisa.com/pesquisa/pitagoras.htm
[9] Imagem extraída do sítio http://www.jornallivre.com.br/193950/biografia-de-pitagoras.html
[10] Haja visto o fato de que a cidade-Estado de
Atenas vivia o “século de Péricles”, também conhecido como a “Idade de
Ouro de Atenas”, ou o período Clássico da civilização grega. Houve enorme
desenvolvimento da cidade de Atenas, sendo que essa polis se tornou a principal
da Grécia Antiga. Os avanços atingiram os campos da Política, arquitetura,
filosofia entre outros.
[11] Na época, os corpos celestes
conhecidos eram o Sol, Mercúrio, Vênus, a Terra, Lua, Marte, Júpiter, Urano e
Saturno.
[12] http://pt.wikipedia.org/wiki/Filolau_de_Crotona
(adaptado).
[13] Imagem extraída do sítio http://www.fis.unb.br/observatorio/notasdeaula/aula2.pdf
[14] http://pt.wikipedia.org/wiki/Filolau_de_Crotona
[15] Imagem extraída do sítio http://genius.com/2695709/Martin-luther-king-jr-letter-from-birmingham-jail-harvardx/To-a-degree-academic-freedom-is-a-reality-today-because-socrates-practiced-civil-disobedience
[16] MORAES, J. G. V. Caminhos das
Civilizações – São Paulo: Atual, 1993. p. 65
[17] Imagem extraída do sítio http://marciocallegaro.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html
[18] A seu tempo, trataremos dessa
sentença física importante.
[19] Imagem extraída do sítio http://en.wikipedia.org/wiki/Geocentric_model
[20] Alusão ao genial astrônomo Nicolau
Copérnico (1473 – 1543), um dos maiores nomes do Renascimento.
[22] Imagem extraída do sítio http://astronomia.forumeiros.com/t261-foto-da-lua-em-cores-em-ccd
[24] Sobre esse pensador, há dois textos
escritos nesse blog: http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/01/arquimedes-de-siracusa-1-parte.html
e http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/01/arquimedes-de-siracusa-2-parte.html
[27] Imagem extraída do sítio http://pt.wikipedia.org/wiki/Erat%C3%B3stenes
[28] Imagem extraída do sítio http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%AAnus_de_Milo
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