Uma análise histórica sobre a
Astronomia – a astronomia na Roma Antiga e na Idade Média – 3ª parte[1]
Olá!
Em nosso terceiro texto da série “Uma análise histórica sobre a Astronomia”
iremos conhecer melhor como a Astronomia se desenvolveu entre os séculos II d.C.
até o despertar da Renascença, sem no entanto entrar na análise do
Renascimento, o que será feito no 4º texto da nossa série. Porém, antes de
começarmos a nos debruçar sobre o que foi proposto, retomemos sobre o que foi
visto nos textos anteriores.
Se
existe um período histórico mal compreendido, esse período é a Idade Média.
Vamos ter a oportunidade nesse texto de entender um pouco melhor o que ocorreu
entre os séculos V d.C. – XV d.C. [2]
Até então...
Comecemos
a nossa breve revisão do que foi visto com uma citação muito interessante. “No
pensamento de Empédocles[3],
física, mística e teologia formam uma unidade compacta. Para ele, são divinas
as quatro ‘raízes’, ou seja, a água, o ar, a terra e o fogo: são as forças da
Amizade e da Discórdia; Deus e o Esfero; as almas são demônios, almas que, como
todo resto, são constituídas pelos elementos e pelas forças cósmicas” [4].
Foi
a física aristotélica quem legitimou esse matrimônio, “casando” o campo da
física com o campo místico, concretizando pela principal instituição da Idade
Média, a Igreja cristã, como sendo todos veiculados e subordinados ao
teocentrismo, como veremos a seguir. Vimos no texto anterior que a física
desenvolvida por Aristóteles (384 – 322 a.C.) se constitui a partir da chamada
teoria dos quatro elementos, criada por Empédocles, e trabalhada pelo preceptor
de Aristóteles, Platão (424 – 347 a.C.).
Partindo
da física aristotélica, na Natureza cada corpo ocupa um lugar específico, um
espaço específico. “Cada elemento da natureza (Terra, Água, Ar e Fogo) possui
um lugar natural na seguinte ordem: primeiro, abaixo de todos, a Terra, em cima
dela, a Água, em cima, o Ar e em cima dele, o Fogo. O movimento ocorre sempre
que o corpo busca o seu lugar”[5],
consolidando a chamada Teoria do Lugar Natural. Exemplificando, quando pegamos
um objeto sólido e o soltamos, o mesmo cai no chão porque é esse o seu lugar
natural, já que o mesmo é feito de terra, e não de ar. E para justificar porque
os corpos celestes não caem sobre a Terra, Aristóteles logo buscou explicar o
seguinte: “apesar de não podermos ver, existem abobadas (círculos) de cristais
transparentes que os impede de cair (...)” [6].
Frente
ao que foi postulado, Aristóteles, bem como seus discípulos, acreditava que a Lua
e os demais corpos celestes não apresentariam saliências, ângulos ou curvas por
serem considerados perfeitos. E, ainda visando justificar porque a Lua não
cairia, Aristóteles formulou a ideia de que as leis que regem a esfera celeste
não seriam as mesmas que regem as forças presentes na Terra. “Aristóteles
sentenciou que o que valia para o céu não valeria para a Terra. Logo, os
fenômenos se diferenciavam” [7].
Vale lembrar ainda que Aristóteles fundamentou a ideia de que a
Terra estaria parada no espaço (geostatismo). E a explicação poderia ser
comprovada por fenômenos e fatos do cotidiano. “Caso ela (aTerra) se movesse, as nuvens, os pássaros no ar ou os objetos em
queda livre seriam deixados para trás”[8].
Por fim, Aristóteles consolidou o modelo geocêntrico (Geo/cêntrico – Terra no centro). E antes que você
considere Aristóteles um tolo completo, leia essas considerações feitas por
João Régis: “Você quer coisa mais evidente do que a constatação que fazemos
cotidianamente de que a Terra está parada? Olhe a seu redor. Você vê o chão se
mover? Aristóteles pretendia, inclusive, fazer uma demonstração experimental
dessa ideia. Dizia que se a Terra estivesse se movendo, uma pessoa não cairia
no mesmo lugar depois de dar um salto para o alto, pois a Terra teria se movido
sob seus pés enquanto estivesse no ar. Quer coisa mais evidente do que a
constatação de que a Terra é plana? Ou de que é o Sol que se move ao nosso
redor enquanto permanecemos imóveis? Não é essa a nossa experiência diária?
Vemos, imóveis, o Sol nascer em um canto do céu e morrer em outro depois de
tê-lo atravessado sobre nossas cabeças” [9].
O interessante da análise aristotélica é a constante retomada da
ideia de que o movimento inicial dos eventos celestiais que verificamos partia
de uma ação divina, o chamado Primeiro Motor Imóvel. “O movimento da última
esfera é determinado pelo primeiro (Deus), que é a esfera das estrelas fixas.
Esse movimento é transmitido por atrito às esferas contíguas, até a Lua, na
última esfera interna” [10].
A figura de Ptolomeu
Cláudio
Ptolomeu (90 – 160 d.C.) foi um importante astrônomo, geógrafo e matemático.
Nascido em Alexandria, no Egito, cidade formada a partir da invasão macedônica
sobre as áreas ao redor do mar Mediterrâneo, Ptolomeu sintetizou muito bem a
atmosfera do período. Alexandria exalava cultura, era um centro cultural e
intelectual por excelência[11]! Além disso, Ptolomeu deixou muito claro a
ideia de que no período em que realizou as suas pesquisas a diferença entre
astronomia e astrologia era algo sutil, inexistente, para ser mais exato. Havia
uma mescla constante entre ciência e misticismo, astronomia e astrologia.
Considerado
um pensador grego, Ptolomeu, na verdade, viveu em terras que estavam sob o
domínio romano, consequência de um processo expansionista iniciado no século
III a.C. Roma controlava todas as regiões ao redor do mar Mediterrâneo,
definindo-o inclusive como mare nostrum
(nosso mar). Foi Ptolomeu o primeiro a formular o sistema planetário
geocêntrico. Na primeira versão do seu modelo, admitia que quanto mais distantes
estivessem os astros da Terra, mais tempo levariam para dar uma volta em torno
dela. E visando sanar o problema que aparecia quando se constatava que alguns
corpos celestes parecem ter a sua trajetória freada em determinados momentos, Ptolomeu
propôs a teoria das semiórbitas, chamadas de epiciclos, retomando uma ideia
trabalhada por Hiparco[12].
Em resumo, epiciclos seriam pequenos círculos formados por um astro ao redor de
um ponto imaginário, descrevendo, a partir desse novo ponto, outro círculo.
A
ideia dos epiciclos[13].
“De
acordo com esse sistema, cada planeta se move num círculo pequeno (epiciclo),
cujo centro se move ao redor da Terra, a qual é estacionária e está no centro
do Universo. Como Mercúrio e Vênus são vistos sempre perto do Sol, Ptolomeu
colocou o centro de seus epiciclos sobre uma linha entre a Terra e o Sol, com o
centro dos epiciclos movendo-se ao redor da Terra, num ciclo condutor
(deferente)” [14].
O
Universo ptolomaico![15]
Fato
é que o triunfo ptolomaico, pelo menos para o período, esteve associado a ideia
de que o pensador de Alexandria utilizou os princípios e dogmas daquele que era
definido como o maior nome até então, Aristóteles (justificando assim a nossa
análise do mesmo antes de falarmos de Ptolomeu). Partindo das observações
aristotélicas, Ptolomeu desenvolveu um sistema geométrico-numérico, partindo
também das observações feitas pelos mesopotâmicos, para descrever os movimentos
celestes. E Ptolomeu só conseguiu ter acesso a tal gama de informações porque
era em Alexandria que se reuniam obras e escritos vindos do Oriente e de outras
partes do mundo conhecido até então.
“Na
construção de seu sistema, Ptolomeu deu continuidade aos primeiros modelos
astronômicos propostos por filósofos gregos, dentre esses Tales de Mileto,
Anaximandro e Aristarco. A maioria desses modelos tinha em comum o
geocentrismo. Os gregos imaginavam a Terra imóvel no centro da esfera celeste
(Universo). Geralmente esses modelos eram difíceis de ser compreendidos pelos
leigos porque as explicações afirmavam que o funcionamento do universo era
composto por esferas concêntricas (possuíam centro comum) e transparentes. O
modelo de Aristarco[16]
foi o único que fugia ao geocentrismo e propunha um funcionamento diferente do
universo. Suas ideias caminham na direção do modelo heliocêntrico”[17].
O
que Cláudio Ptolomeu fizera foi sistematizar em um único sistema todo o
conhecimento astronômico que havia sido formulado até então. E, diante disso,
obviamente retomou algumas ideias presentes no período. Entre elas estão a de
que a Terra estaria imóvel no centro do universo e de que a mesma estaria
envolvida por muitas esferas transparentes.
Como
vimos, Ptolomeu também explicou que os movimentos dos astros se devia à esfera
correspondente. E que tais esferas estariam organizadas, como já vimos, a
partir da Terra no centro, seguindo a ordem: esfera da Lua, de Mercúrio, Vênus,
Sol, Marte, Júpiter e Saturno, vindo logo em seguida a esfera das estrelas
fixas. “Nesse sistema todos os movimentos aparentes (vistos da Terra) eram
explicados com base em círculos, esferas e movimentos uniformes sem necessidade
de nenhuma comprovação prática” [18].
A
ideia do círculo como a expressão máxima da perfeição (redundante isso!)
encontrou campo por toda a História Antiga, bem como nos períodos vindouros. O
desenho feito por Leonardo da Vinci (1452 - 1519), chamado Homem Virtuviano, é
uma clara alusão às ideias do arquiteto romano, Vitruvius Pollio (século I
d.C.), um dos homens da Antiguidade Clássica que mais buscou estruturar suas
ideias a partir das relações de simetria e perfeição. Para Vitruvius o círculo
guardava essas duas qualidades.
“Homem
Vitruviano”, de Leonardo da Vinci[19].
Sendo
assim, concluímos que, partindo das observações de Ptolomeu, o funcionamento do
universo poderia ser explicado a partir de dois princípios básicos. Seriam
eles: a esfericidade dos céus e da Terra, o chamado geocentrismo, e o
geostatismo, teoria que defendia a ideia de que a Terra permanecia imóvel. Ptolomeu
também se utilizou da ideia de que os corpos celestes seriam formados por uma
substância desconhecida, o chamado éter.
A
grande obra de Ptolomeu foi o famoso “Almagesto”, que significa “a grande coleção”,
ou grande síntese. Essa obra era composta por treze volumes, sendo conhecida no
Ocidente a partir de uma versão em árabe.
Ptolomeu
criou uma eficiente explicação para o movimento retrógrado dos planetas no
modelo geocêntrico[20].
A
maior parte dos trabalhos ptolomaicos estava associada ao campo da geografia,
inclusive com a confecção de mapas[21]
[22].
Reconstruções de mapas com as observações de Ptolomeu.
A Astronomia na Idade
Média
Criou-se
e popularizou-se nos mais diversos meios de divulgação a ideia de que a Idade
Média foi um período marcado pela ignorância, pela obscuridade, o abandono do
uso da razão e outras coisas do tipo. Tanto que a Idade Média recebeu o
sugestivo termo de “Era das Trevas”. Curioso é pensarmos que o Renascimento
começou a se desenvolver justamente na Idade Média, estando ligado às
indagações que o homem medieval fazia acerca das coisas do mundo. Portanto, a
definição de Idade Média, se adotada de forma literal, cai em erros
consideráveis.
É
fato que o desenvolvimento científico durante o período medieval esteve nas
mãos do que determinava as teorias religiosas. “Durante a Idade Média a Igreja
Católica foi gradativamente construindo a autoridade intelectual fundamentada
na teologia. Essa autoridade dominou quase toda a Europa durante séculos” [23].
Consequência disso foi o fato de que “a relação entre ciência e técnica
praticamente inexistiu. Não havia aplicação prática para o saber científico” [24].
Daí, o cometer erros, a prática de se formular teorias que beiram o absurdo se
torna mais fáceis de ocorrer.
Posto
isso, antes de começarmos a analisarmos o desenvolvimento da Astronomia nesse
período, façamos uma distinção. Iremos falar de Astronomia Medieval dividindo a
mesma em dois momentos: antes (que será tratado nesse texto) e durante a
Renascença, entendendo o Renascimento como um movimento profundamente e
cronologicamente ligado à Idade Média. Vamos começar
O Teocentrismo
fundamentando a Astronomia.
A
sociedade feudal tinha como uma das principais características a cultura teocêntrica, ou seja, “todo o poder
político girava em torno da autoridade religiosa, da fé” [25].
Assim, o clero possuía um enorme poder. Dentro dos feudos era muito comum a
presença de pequenas capelas e os membros do clero tinham trânsito livre por
essas regiões (nos feudos mais ricos existiam grandes construções religiosas).
Só para se ter uma ideia, o historiador brasileiro Hilário Franco Júnior faz a
análise de que a Igreja era quem mais possuía terras em uma sociedade que vivia
a partir da atividade agrária.
Sendo
assim, o principal nome científico no campo da Astronomia antes da Renascença
foi um clérigo do século XII: Tomás de Aquino (1225 – 1274). O frade da Ordem
dos Pregadores (dominicano) nasceu na península Itálica, em Roccasecca, tendo
desenvolvido extenso trabalho nos campos da teologia e da filosofia, partindo
das análises feitas por Aristóteles, se referindo inclusive ao grego como “o
Filósofo”.
O
grande legado de Tomás de Aquino foi a promoção de uma simbiose entre a ciência
grega e a fé católica, confirmando o que a pouco afirmamos. Conciliou a razão
natural com a teologia especulativa, ajudando a fazer permanecer as ideias geocêntricas
e geostáticas pelos séculos seguintes.
Tomás
de Aquino. A simbiose entre a concepção aristotélica do Universo e as
afirmações encontradas em documentos sagrados (Antigo Testamento) foi definida
como filosofia escolástica[26].
No
entanto, além de Tomás de Aquino, há outras observações sobre a Astronomia no
decorrer da Idade Média, todas elas diretamente influenciadas pelas ideias
aristotélicas e ptolomaicas. As maiores contribuições para o desenvolvimento da
ciência como Astronomia, no entanto, não vieram dos povos da Europa, nem daqueles
que viveram nos séculos anteriores à Era Cristã. Vieram do Oriente. Árabes e
chineses carregam conhecimento considerável sobre os fenômenos celestes. E,
através dos contatos mais frequentes entre esses povos e os europeus a partir
da Baixa Idade Média (XII – XV), a Europa começou a assistir um insistente
movimento de se repensar a ciência a partir de outros vieses. É nesse contexto
que vemos emergir Giordano Bruno, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Johannes
Kepler. Mas esses pensadores serão tema para o nosso próximo texto. Aguarde!
Para
você ter uma ideia de como as observações realizadas pelos povos orientais eram
muito mais complexas do que as verificadas na Europa Medieval, leia essa
narrativa: “Em 1504, os astrônomos chineses saudaram a aparição de uma nova
estrela no Céu, tão brilhante que era visível à luz do dia. Ela desapareceu
alguns meses depois. Sem saber, haviam observado uma explosão ocorrida milhares
de anos antes. Essas estrelas que explodem são chamadas de supernovas”[27].
Uma
supernova[28].
[1]
RAMOS, Pedro Henrique Maloso.
[2]
Imagem extraída do sítio http://www.historytoday.com/alan-b-cobban/student-power-middle-ages
[3] Empédocles (490 – 430 a.C.) foi um
filósofo e pensador grego anterior ao desenvolvido da filosofia socrática (por
isso definido como pré-socrático). Cidadão da cidade Agrigento, localizada na
região da Sicília, a chamada Magna Grécia, ficou conhecido por ser o criador da
teoria cosmogênica dos quatro elementos clássicos
que influenciou o pensamento ocidental de uma forma ou de outra, até quase
meados do século 18. Tal teoria foi trabalhada em nosso texto anterior dessa
série, mas façamos aqui uma breve revisão.
Segundo
Empédocles, fogo, ar, água e terra, os ditos quatro elementos, fazem toda estrutura
do mundo. Os chamou de raízes, sendo que o termo elemento só foi utilizado por
Platão. Ainda segundo Empédocles, tais elementos se encontram combinados em
proporções diferentes, sendo os mesmos indestrutíveis e imutáveis. o que
caracterizaria a presença de estruturas diferentes. Seria no processo de
agregação e segregação dos elementos que resultariam os processos de
crescimento, aumento ou diminuição das estruturas presentes em nosso planeta.
Tais raízes seriam, segundo as palavras de Empédocles, “raízes de todas as
coisas”. “Nada de novo vem ou pode vir a ser, a
única mudança que pode ocorrer é uma mudança na justaposição de elemento com
elemento. Essa teoria dos quatro elementos tornou-se o padrão dogma nos dois mil anos seguintes”
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Emp%C3%A9docles).
[4]
REALE & ANTISERI, volume 1, 1990: 61 – 62 in Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento /
organização de Daniel Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo:
Universidade Metodista de São Paulo, 2008. p. 110.
[5]
Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel
Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008. p. 110.
[6]
Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel
Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008. p. 111.
[7]
http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/03/uma-analise-historica-sobre-astronomia.html
[8]
Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel
Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008. p. 111.
[9]
Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel
Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008. p. 96.
[10]
Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel
Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008. p. 111.
[11]
Para uma melhor compreensão sobre a importância da cidade de Alexandria para o
período, vide http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/01/arquimedes-de-siracusa-2-parte.html
[12]
Para conhecer quem foi Hiparco, leia http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/03/uma-analise-historica-sobre-astronomia.html
[13]
Imagem extraída do sítio http://pt.wikipedia.org/wiki/Epiciclo#/media/File:Ptolemaic_elements.svg
[14]
http://www.fis.unb.br/observatorio/notasdeaula/aula2.pdf
[15]
Imagem extraída do sítio http://www.fis.unb.br/observatorio/notasdeaula/aula2.pdf
[16]
Trabalhado por nós no texto
http://respirehistoria.blogspot.com.br/2015/03/uma-analise-historica-sobre-astronomia.html
[17]
Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel
Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008. p. 109. Adaptado.
[18]
Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel
Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008. pp. 109 -110.
[19]
Imagem extraída do sítio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitr%C3%BAvio#/media/File:Da_Vinci_Vitruve_Luc_Viatour.jpg
[20]
Imagem extraída do sítio http://pt.wikipedia.org/wiki/Ptolemeu
[21]
Imagem extraída do sítio http://espacoastrologico.org/o-tetrabiblos-de-ptolomeu/
[22]
Imagem extraída do sítio http://pt.wikipedia.org/wiki/Ptolemeu#/media/File:PtolemyWorldMap.jpg
[23]
Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel
Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008. p. 108.
[24]
Filosofia e modernidade: reflexão sobre o conhecimento / organização de Daniel
Pansarelli, Suze Piza. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2008. p. 107.
[25]
PAZZINATO, A L.; SENISE, M. H. V. - História Moderna e Contemporânea. 6a.
Edição. - São Paulo: Editora Ática, 1997. p. 8.
[26]
Imagem extraída do sítio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino#/media/File:Filippino_Lippi,_Carafa_Chapel,_Triumph_of_St_Thomas_Aquinas_over_the_Heretics_07.jpg
[27]
A Criação do Mundo – mitos e lendas RAGACHE, Claude-Catherine. Marcel Laverdet
(ilustrações); Tradução de Ana Maria Machado. São Paulo: Ática, 1994. p. 44.
[28]
Imagem extraída do sítio http://blogs.scientificamerican.com/observations/2013/02/19/fermi-satellite-tracks-cosmic-ray-origins-back-to-supernova-remnants/
Nenhum comentário:
Postar um comentário